Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 92
Filtrar
1.
Cien Saude Colet ; 28(4): 1043-1058, 2023 Apr.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37042887

RESUMO

A case-control study was carried out to estimate risk factors for perinatal mortality in a referral hospital for high-risk pregnancies in Curitiba-PR. Sociodemographic, maternal, pregnancy and concept characteristics data were obtained from the hospital records of 316 cases and 316 controls from 2013 to 2017. A hierarchical multiple logistic regression analysis was performed, remaining in the final model variables with p < 0.05. The results show an increased risk of perinatal death in mothers with blood type B (OR = 2.82; 95%CI: 1.07-7.43), who did not undergo prenatal care (OR = 30.78; 95%CI: 4.23-224.29), fetuses with congenital malformations (OR = 63.90; 95%CI: 27.32-149.48), born under 28 (OR = 24.21; 95%CI: 1, 10-531.81) and between 28-31 weeks of gestation (OR = 6.03; 95%CI: 1.34-27.17) and birth weight below 1,000g (OR = 51.94; 95%CI: 4.31-626.46), between 1,000-1,499g (OR = 11.17; 95%CI: 2.29-54.41) and between 1,500-2,499g (OR = 2.75; 25-6.06). Concepts of pregnancies with premature outcome, low birth weight and the presence of congenital malformations are the main risk factors for perinatal death. On the other hand, adequate prenatal care is an important protective factor.


Estudo caso-controle com o objetivo de estimar os fatores de risco da mortalidade perinatal em um hospital de referência para gestações de alto risco em Curitiba-PR. Os dados de características sociodemográficas, maternas, da gestação e do concepto foram obtidos dos prontuários hospitalares de 316 casos e 316 controles do período de 2013 a 2017. Foi realizada análise de regressão logística múltipla hierarquizada, permanecendo no modelo final variáveis com p < 0,05. Os resultados mostram aumento do risco de óbito perinatal em mães com tipo sanguíneo B (OR = 2,82; IC95%: 1,07-7,43), que não realizaram pré-natal (OR = 30,78; IC95%: 4,23-224,29), conceptos com malformações congênitas (OR = 63,90; IC95%: 27,32-149,48), nascidos com menos de 28 (OR = 24,21; IC95%: 1,10-531,81) e entre 28-31 semanas de gestação (OR = 6,03; IC95%: 1,34-27,17) e peso ao nascer abaixo de 1.000g (OR = 51,94; IC95%: 4,31-626,46), entre 1.000-1.499g (OR = 11,17; IC95%: 2,29-54,41) e entre 1.500-2.499g (OR = 2,75; IC95%: 1,25-6,06). Conceptos de gestações com desfecho prematuro, baixo peso ao nascer e presença de malformações congênitas são os principais fatores de risco para o óbito perinatal. Em contrapartida, a assistência pré-natal adequada é importante fator de proteção.


Assuntos
Morte Perinatal , Gestantes , Gravidez , Feminino , Humanos , Estudos de Casos e Controles , Centros de Atenção Terciária , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco , Gravidez de Alto Risco
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(4): 1043-1058, abr. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430162

RESUMO

Resumo Estudo caso-controle com o objetivo de estimar os fatores de risco da mortalidade perinatal em um hospital de referência para gestações de alto risco em Curitiba-PR. Os dados de características sociodemográficas, maternas, da gestação e do concepto foram obtidos dos prontuários hospitalares de 316 casos e 316 controles do período de 2013 a 2017. Foi realizada análise de regressão logística múltipla hierarquizada, permanecendo no modelo final variáveis com p < 0,05. Os resultados mostram aumento do risco de óbito perinatal em mães com tipo sanguíneo B (OR = 2,82; IC95%: 1,07-7,43), que não realizaram pré-natal (OR = 30,78; IC95%: 4,23-224,29), conceptos com malformações congênitas (OR = 63,90; IC95%: 27,32-149,48), nascidos com menos de 28 (OR = 24,21; IC95%: 1,10-531,81) e entre 28-31 semanas de gestação (OR = 6,03; IC95%: 1,34-27,17) e peso ao nascer abaixo de 1.000g (OR = 51,94; IC95%: 4,31-626,46), entre 1.000-1.499g (OR = 11,17; IC95%: 2,29-54,41) e entre 1.500-2.499g (OR = 2,75; IC95%: 1,25-6,06). Conceptos de gestações com desfecho prematuro, baixo peso ao nascer e presença de malformações congênitas são os principais fatores de risco para o óbito perinatal. Em contrapartida, a assistência pré-natal adequada é importante fator de proteção.


Abstract A case-control study was carried out to estimate risk factors for perinatal mortality in a referral hospital for high-risk pregnancies in Curitiba-PR. Sociodemographic, maternal, pregnancy and concept characteristics data were obtained from the hospital records of 316 cases and 316 controls from 2013 to 2017. A hierarchical multiple logistic regression analysis was performed, remaining in the final model variables with p < 0.05. The results show an increased risk of perinatal death in mothers with blood type B (OR = 2.82; 95%CI: 1.07-7.43), who did not undergo prenatal care (OR = 30.78; 95%CI: 4.23-224.29), fetuses with congenital malformations (OR = 63.90; 95%CI: 27.32-149.48), born under 28 (OR = 24.21; 95%CI: 1, 10-531.81) and between 28-31 weeks of gestation (OR = 6.03; 95%CI: 1.34-27.17) and birth weight below 1,000g (OR = 51.94; 95%CI: 4.31-626.46), between 1,000-1,499g (OR = 11.17; 95%CI: 2.29-54.41) and between 1,500-2,499g (OR = 2.75; 25-6.06). Concepts of pregnancies with premature outcome, low birth weight and the presence of congenital malformations are the main risk factors for perinatal death. On the other hand, adequate prenatal care is an important protective factor.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(8): 3139-3152, ago. 2022. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384476

RESUMO

Resumo O nascimento prematuro (NP) é uma síndrome resultante de uma complexa relação entre múltiplos fatores que não possuem relações e causalidade totalmente compreendidas. Esse artigo traz uma discussão de um modelo teórico hierarquizado dos determinantes de NP, considerando características maternas como aspectos sociodemográficos, psicossociais, nutricionais, comportamentais e biológicos, tradicionalmente associados ao risco aumentado de NP. As variáveis foram distribuídas em seis dimensões, alocadas em três níveis hierárquicos (distal, intermediário e proximal). Nesse modelo, os determinantes socioeconômicos da mãe, da família, do domicílio e do bairro exercem efeitos indiretos sobre o NP por meio de variáveis no nível intermediário, que por sua vez afetam fatores biológicos de risco no nível proximal, os quais apresentam um efeito direto sobre o NP. O estudo adota um modelo teórico hierarquizado dos fatores envolvidos na cadeia de determinação do NP e suas inter-relações. O entendimento dessas inter-relações é um passo importante na tentativa de interromper a cadeia causal que torna algumas mulheres vulneráveis ao parto prematuro.


Abstract Preterm birth (PB) is a syndrome resulting from a complex relationship between multiple factors which do not have fully understood relationships and causality. This article discusses a hierarchical theoretical model of PB determinants, considering maternal characteristics such as sociodemographic, psychosocial, nutritional, behavioral and biological aspects, traditionally associated with increased risk of PB. The variables were distributed in six dimensions within three hierarchical levels (distal, intermediate and proximal). In this model, the socioeconomic determinants of the mother, family, household and neighborhood play indirect effects on PB through variables at the intermediate level, which in turn affect biological risk factors at the proximal level that have a direct effect on PB. The study presents a hierarchical theoretical model of the factors involved in the PB determination chain and their interrelationships. Understanding these interrelationships is an important step in trying to break the causal chain that makes some women vulnerable to preterm birth.

4.
Cien Saude Colet ; 27(8): 3139-3152, 2022 Aug.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35894325

RESUMO

Preterm birth (PB) is a syndrome resulting from a complex relationship between multiple factors which do not have fully understood relationships and causality. This article discusses a hierarchical theoretical model of PB determinants, considering maternal characteristics such as sociodemographic, psychosocial, nutritional, behavioral and biological aspects, traditionally associated with increased risk of PB. The variables were distributed in six dimensions within three hierarchical levels (distal, intermediate and proximal). In this model, the socioeconomic determinants of the mother, family, household and neighborhood play indirect effects on PB through variables at the intermediate level, which in turn affect biological risk factors at the proximal level that have a direct effect on PB. The study presents a hierarchical theoretical model of the factors involved in the PB determination chain and their interrelationships. Understanding these interrelationships is an important step in trying to break the causal chain that makes some women vulnerable to preterm birth.


O nascimento prematuro (NP) é uma síndrome resultante de uma complexa relação entre múltiplos fatores que não possuem relações e causalidade totalmente compreendidas. Esse artigo traz uma discussão de um modelo teórico hierarquizado dos determinantes de NP, considerando características maternas como aspectos sociodemográficos, psicossociais, nutricionais, comportamentais e biológicos, tradicionalmente associados ao risco aumentado de NP. As variáveis foram distribuídas em seis dimensões, alocadas em três níveis hierárquicos (distal, intermediário e proximal). Nesse modelo, os determinantes socioeconômicos da mãe, da família, do domicílio e do bairro exercem efeitos indiretos sobre o NP por meio de variáveis no nível intermediário, que por sua vez afetam fatores biológicos de risco no nível proximal, os quais apresentam um efeito direto sobre o NP. O estudo adota um modelo teórico hierarquizado dos fatores envolvidos na cadeia de determinação do NP e suas inter-relações. O entendimento dessas inter-relações é um passo importante na tentativa de interromper a cadeia causal que torna algumas mulheres vulneráveis ao parto prematuro.


Assuntos
Nascimento Prematuro , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Modelos Teóricos , Mães , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
5.
Cad Saude Publica ; 37(2): e00079120, 2021.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-33729304

RESUMO

This study aimed to analyze the time trend in stillbirth rate (SBR) and the contribution by investigation to improving the definition of underlying cause of stillbirth in the city of São Paulo, Brazil, according to the place where the death certificate was issued. An ecological approach was used to analyze the trend in SBR by weight stratum (< 2,500g and ≥ 2,500g) and total deaths in the city in 2007-2017. Prais-Winsten generalized linear regression was used. The study of cases analyzed the underlying causes of stillbirth from 2012 to 2014, before and after the investigation, time of conclusion of the investigation, and redefinition of the underlying cause of stillbirths by type of issuer. In deaths with < 2,500g, there was an upward trend in SBR of 1.5% per year and a reduction (-1.3% per year) in stillbirths ≥ 2,500g. Total deaths presented a stable trend. In 2012-2014, 90% of deaths with ≥ 2,500g were investigated. After investigation, the underlying cause of death was redefined in 15% of the deaths, and not otherwise specified stillbirth (P95) represented 25% of the causes of death. The highest proportion of changes in the underlying cause of death occurred in deaths for which the death certificate was issued by the death certification review service (17%), while in health services the proportion was 10.6%. In conclusion, the SBR in deaths with ≥ 2,500g showed a downward trend. There was a significant redefinition of underlying causes, especially in those attested by the death certification review service. However, the redefinition was insufficient to expand the proportion of causes of death that would allow a better understanding of the mortality conditions.


O objetivo desta pesquisa foi analisar a evolução temporal da taxa de mortalidade fetal (TMF) e a contribuição da investigação para a melhoria da definição da causa básica do óbito fetal no Município de São Paulo, Brasil, segundo local de emissão da declaração de óbito. Na abordagem ecológica, analisou-se a tendência da TMF por estrato de peso (< 2.500g e ≥ 2.500g) e óbitos totais no Município de São Paulo entre 2007-2017. Utilizou-se a regressão linear generalizada de Prais-Winsten. No estudo de casos, foram analisadas as causas básicas de óbito fetal de 2012 a 2014, antes e após a investigação, o tempo de conclusão da investigação e a redefinição da causa básica por tipo de atestante. Houve tendência de aumento (1,5% ao ano) da TMF dos óbitos com < 2.500g e de redução (-1,3% ao ano) naqueles com ≥ 2.500g. Os óbitos totais apresentaram tendência estacionária. Entre 2012-2014, cerca de 90% dos óbitos com ≥ 2.500g foram investigados. Após a investigação, houve redefinição da causa básica de morte em 15% dos casos, e a morte fetal não especificada (P95) representou 25% das causas de óbito. A proporção mais elevada de alteração da causa de morte ocorreu nos casos cuja Declaração de Óbito foi emitida pelos serviços de verificação de óbito (17%), ao passo que nos serviços de saúde foi de 10,6%. Concluiu-se que a TMF dos óbitos com ≥ 2.500g apresentou tendência de redução. Houve redefinição significativa das causas básicas, sobretudo naquelas atestadas pelo serviços de verificação de óbito. Entretanto, foi insuficiente para ampliar a proporção de causas de morte que permitissem maior compreensão das condições de mortalidade.


El objetivo de esta investigación fue analizar la evolución temporal de la tasa de mortalidad fetal (TMF) y la contribución de su investigación para la mejora de la definición de la causa básica del óbito fetal en el municipio de São Paulo, Brasil, según el lugar de emisión de la declaración de defunción. Desde una perspectiva ecológica, se analizó la tendencia de la TMF por estrato de peso (< 2.500g y ≥ 2.500g) y fallecimientos totales en el municipio de São Paulo entre 2007-2017. Se utilizó la regresión lineal generalizada de Prais-Winsten. En el estudio de casos se analizaron las causas básicas de óbito fetal de 2012 a 2014, antes y después de la investigación, el tiempo de conclusión de la investigación y la redefinición de la causa básica de los óbitos fetales por tipo de certificado. En las defunciones con < 2.500g, hubo una tendencia de aumento de la TMF de 1,5% al año y de reducción (-1,3% al año) en los óbitos fetales con ≥ 2.500g. Los óbitos totales presentaron tendencia estable. Entre 2012-2014, se investigaron cerca de un 90% de los óbitos con ≥ 2.500g. Tras la investigación, se produjo una redefinición de la causa básica de muerte en un 15% de los óbitos y la muerte fetal no especificada (P95) representó un 25% de las causas de óbito. La proporción más elevada de alteración de la causa de muerte se produjo en los óbitos, cuya declaración de fallecimiento se emitió por parte del servicio de verificación de óbito (17%), mientras que en los servicios de salud fue de un 10,6%. Se concluye que la TMF de los óbitos con ≥ 2.500g presentó una tendencia decreciente. Hubo una redefinición significativa de las causas básicas, sobre todo en aquellas certificadas por el servicio de verificación de óbito. No obstante, esta fue insuficiente para ampliar la proporción de causas de muerte que permitiesen una mayor comprensión de las condiciones de mortalidad.


Assuntos
Morte Fetal , Peso Corporal , Brasil/epidemiologia , Causas de Morte , Cidades , Morte Fetal/etiologia , Humanos
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(2): e00079120, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1153685

RESUMO

O objetivo desta pesquisa foi analisar a evolução temporal da taxa de mortalidade fetal (TMF) e a contribuição da investigação para a melhoria da definição da causa básica do óbito fetal no Município de São Paulo, Brasil, segundo local de emissão da declaração de óbito. Na abordagem ecológica, analisou-se a tendência da TMF por estrato de peso (< 2.500g e ≥ 2.500g) e óbitos totais no Município de São Paulo entre 2007-2017. Utilizou-se a regressão linear generalizada de Prais-Winsten. No estudo de casos, foram analisadas as causas básicas de óbito fetal de 2012 a 2014, antes e após a investigação, o tempo de conclusão da investigação e a redefinição da causa básica por tipo de atestante. Houve tendência de aumento (1,5% ao ano) da TMF dos óbitos com < 2.500g e de redução (-1,3% ao ano) naqueles com ≥ 2.500g. Os óbitos totais apresentaram tendência estacionária. Entre 2012-2014, cerca de 90% dos óbitos com ≥ 2.500g foram investigados. Após a investigação, houve redefinição da causa básica de morte em 15% dos casos, e a morte fetal não especificada (P95) representou 25% das causas de óbito. A proporção mais elevada de alteração da causa de morte ocorreu nos casos cuja Declaração de Óbito foi emitida pelos serviços de verificação de óbito (17%), ao passo que nos serviços de saúde foi de 10,6%. Concluiu-se que a TMF dos óbitos com ≥ 2.500g apresentou tendência de redução. Houve redefinição significativa das causas básicas, sobretudo naquelas atestadas pelo serviços de verificação de óbito. Entretanto, foi insuficiente para ampliar a proporção de causas de morte que permitissem maior compreensão das condições de mortalidade.


This study aimed to analyze the time trend in stillbirth rate (SBR) and the contribution by investigation to improving the definition of underlying cause of stillbirth in the city of São Paulo, Brazil, according to the place where the death certificate was issued. An ecological approach was used to analyze the trend in SBR by weight stratum (< 2,500g and ≥ 2,500g) and total deaths in the city in 2007-2017. Prais-Winsten generalized linear regression was used. The study of cases analyzed the underlying causes of stillbirth from 2012 to 2014, before and after the investigation, time of conclusion of the investigation, and redefinition of the underlying cause of stillbirths by type of issuer. In deaths with < 2,500g, there was an upward trend in SBR of 1.5% per year and a reduction (-1.3% per year) in stillbirths ≥ 2,500g. Total deaths presented a stable trend. In 2012-2014, 90% of deaths with ≥ 2,500g were investigated. After investigation, the underlying cause of death was redefined in 15% of the deaths, and not otherwise specified stillbirth (P95) represented 25% of the causes of death. The highest proportion of changes in the underlying cause of death occurred in deaths for which the death certificate was issued by the death certification review service (17%), while in health services the proportion was 10.6%. In conclusion, the SBR in deaths with ≥ 2,500g showed a downward trend. There was a significant redefinition of underlying causes, especially in those attested by the death certification review service. However, the redefinition was insufficient to expand the proportion of causes of death that would allow a better understanding of the mortality conditions.


El objetivo de esta investigación fue analizar la evolución temporal de la tasa de mortalidad fetal (TMF) y la contribución de su investigación para la mejora de la definición de la causa básica del óbito fetal en el municipio de São Paulo, Brasil, según el lugar de emisión de la declaración de defunción. Desde una perspectiva ecológica, se analizó la tendencia de la TMF por estrato de peso (< 2.500g y ≥ 2.500g) y fallecimientos totales en el municipio de São Paulo entre 2007-2017. Se utilizó la regresión lineal generalizada de Prais-Winsten. En el estudio de casos se analizaron las causas básicas de óbito fetal de 2012 a 2014, antes y después de la investigación, el tiempo de conclusión de la investigación y la redefinición de la causa básica de los óbitos fetales por tipo de certificado. En las defunciones con < 2.500g, hubo una tendencia de aumento de la TMF de 1,5% al año y de reducción (-1,3% al año) en los óbitos fetales con ≥ 2.500g. Los óbitos totales presentaron tendencia estable. Entre 2012-2014, se investigaron cerca de un 90% de los óbitos con ≥ 2.500g. Tras la investigación, se produjo una redefinición de la causa básica de muerte en un 15% de los óbitos y la muerte fetal no especificada (P95) representó un 25% de las causas de óbito. La proporción más elevada de alteración de la causa de muerte se produjo en los óbitos, cuya declaración de fallecimiento se emitió por parte del servicio de verificación de óbito (17%), mientras que en los servicios de salud fue de un 10,6%. Se concluye que la TMF de los óbitos con ≥ 2.500g presentó una tendencia decreciente. Hubo una redefinición significativa de las causas básicas, sobre todo en aquellas certificadas por el servicio de verificación de óbito. No obstante, esta fue insuficiente para ampliar la proporción de causas de muerte que permitiesen una mayor comprensión de las condiciones de mortalidad.


Assuntos
Humanos , Morte Fetal/etiologia , Peso Corporal , Brasil/epidemiologia , Causas de Morte , Cidades
7.
Rev Bras Epidemiol ; 23: e200088, 2020.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-32725093

RESUMO

INTRODUCTION: Newborn care is an important factor associated with hospitalization and neonatal mortality. OBJECTIVE: To analyze factors associated with hospitalization and neonatal mortality of newborns (NBs) admitted to the Unified Health System (SUS), São Paulo, 2012. METHODS: A cohort of NBs from the SUS was obtained by linking data: SUS Hospital Information System, Live Birth Information System, Mortality Information System and National Health Facility Registry. Poisson and Cox regression were performed. RESULTS: 16.5% (9,127) of the NBs were hospitalized, 4.7% (2,613) were admitted to a Neonatal Intensive Care Unit (NICU) and 11.8% (6,514) to a Neonatal Intermediate Care Unit (NIMCU). Maternal age ≥ 35 years (RR = 1.1, IC95% 1.1 - 1.2), inadequate prenatal care (RR = 1.2, IC95% 1.1 - 1.3), hospitalization for obstetric complications (RR = 1.1, IC95% 1.1 - 1.2), prematurity (≤ 32 weeks: RR = 1.6, IC95% 1.5 - 1.8; 32 to 36 weeks: RR = 1.7, IC95% 1.6 - 1,7), low weight (< 1,500 g: RR = 2.4, IC95% 2.1 - 2.6; 1,500 to 2,499 g: RR = 2.6, IC95% 2.5 - 2.7), APGAR 5º < 7 (RR = 1.9, IC95% 1.7 - 2.0), Cesarean section (RR = 1.1, IC95% 1.1 - 1.2) and Congenital Malformation (RR = 1.4, IC95% 1.3 - 1,5) were associated with the hospitalization of newborns. Neonatal mortality was associated with infants under 1,500 g (RR = 9.1, IC95% 6.3 - 13.1), very premature (RR = 2.6, IC95% 1.9 - 3.5), low APGAR (RR = 5.5, IC95% 4.6 - 6.7). CONCLUSION: Inadequate prenatal care, prematurity and low weight were risk factors for hospitalization and neonatal mortality.


Assuntos
Hospitalização/estatística & dados numéricos , Mortalidade Infantil , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Programas Nacionais de Saúde , Fatores de Risco
8.
Rev Bras Epidemiol ; 22: e190014, 2019 Apr 01.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30942325

RESUMO

OBJECTIVE: To analyze the mortality trend of children under five years of age living in Brazil and regions, using the "Brazilian List of Preventable Causes of Death." METHOD: Ecological time-series study of mortality rate due to preventable and non-preventable causes, with corrections for ill-defined causes and underreporting of deaths from 2000 to 2013. RESULTS: In Brazil, preventable death rates (5.1% per year) had a higher decrease compared with non-preventable ones (2.5% per year). Preventable causes associated with proper care during pregnancy had the highest concentration of deaths in 2013 (12,267) and the second lowest average percentage reduction in the year (2.1%) and for the period (24.4%). The South and Southeast regions had the lowest mortality rates in childhood. However, the Northeast region had the highest decrease in reducible child mortality (6.1% per year) and the Midwest, the lowest (3.5% per year). CONCLUSION: The decrease in childhood mortality rates was expected in the last decade, suggesting the progress in the response of health systems, in addition to improvements in health conditions and social determinants. Special attention should be given to pregnancy-related causes, i.e., expand the quality of prenatal care, in particular, due to fetal and newborn deaths resulted from maternal conditions, which increased significantly in the period (8,3% per year).


OBJETIVO: Analisar a tendência da mortalidade de crianças menores de cinco anos, residentes no Brasil e regiões, utilizando a "Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis". MÉTODO: Estudo ecológico de séries temporais da taxa de mortalidade por causas evitáveis e não evitáveis, com correções para as causas mal definidas e para o sub-registro de óbitos informados, no período de 2000 a 2013. RESULTADOS: No Brasil, houve maior declínio da taxa de mortalidade por causas evitáveis (5,1% ao ano), comparadas com as causas não evitáveis (2,5% ao ano). As causas evitáveis por adequada atenção à gestação constituíram a maior concentração de óbitos em 2013 (12.267) e tiveram a segunda menor redução percentual média anual (2,1%) e do período (24,4%). As menores taxas de mortalidade na infância foram evidenciadas nas regiões Sul e Sudeste. Observa-se, no entanto, que a Região Nordeste apresentou o maior declínio da mortalidade infantil reduzível (6,1% ao ano) e o Centro-Oeste, o menor (3,5% ao ano). CONCLUSÃO: O declínio da taxa de mortalidade na infância já era esperado nessa última década, levando a acreditar na evolução da resposta dos sistemas de saúde, além de nas melhorias nas condições de saúde e determinantes sociais. Atenção especial deve ser oferecida às causas relacionadas à gestação, ou seja, avançar na qualidade do pré-natal, em particular, em razão da ocorrência de mortes no feto e no recém-nascido oriundas de afecções maternas que apresentaram importante acréscimo no período (8,3% ao ano).


Assuntos
Mortalidade da Criança/tendências , Mortalidade Prematura/tendências , Brasil/epidemiologia , Causas de Morte , Pré-Escolar , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Programas Nacionais de Saúde , Cuidado Pré-Natal , Serviços Preventivos de Saúde , Características de Residência
9.
Cad Saude Publica ; 35(1): e00211917, 2019 01 21.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-30673060

RESUMO

This study proposed the application of structural equation modeling (SEM) to investigate variables associated with preterm birth based on a theoretical model analyzed previously by hierarchical logistic regression. The data came from a population-based case-control observational study of hospital births to mothers residing in Londrina, Paraná State, Brazil (June 2006 to March 2007). For the SEM, the study considered the association between socioeconomic characteristics and psychosocial aspects pertaining to reproductive history, work and physical activity, complications during the pregnancy, and fetal characteristics. It also considered the relationship between these associations and the outcome preterm birth mediated by adequacy of prenatal care. The weighted least square mean and variance adjusted estimator (WLSMV) was used for categorical data and robust maximum likelihood (MLR) for odds ratios. Three latent variables were created: socioeconomic vulnerability, family vulnerability, and unwanted pregnancy. The effect of socioeconomic and family vulnerability and unwanted pregnancy on prematurity occurred indirectly through inadequacy of prenatal care. The proposed methodology allowed using constructs, verifying the role of mediation by inadequacy of prenatal care, and identifying the variables' direct and indirect effects on the outcome preterm birth.


O estudo propôs a aplicação da modelagem com equações estruturais (MEE) para estudar variáveis associadas ao nascimento pré-termo com base em um modelo teórico analisado previamente pela regressão logística hierarquizada. Os dados foram provenientes da pesquisa observacional do tipo caso-controle populacional sobre nascidos vivos hospitalares de mães residentes em Londrina, Paraná, Brasil (junho de 2006 a março de 2007). Para a MEE foi considerada a associação de características socioeconômicas e aspectos psicossociais sobre história reprodutiva, trabalho e atividade física, intercorrências durante a gestação e características fetais. Considerou-se, ainda, a relação dessas associações sobre o desfecho nascimento pré-termo mediado pela adequação da assistência pré-natal. Foram utilizados estimadores de mínimos quadrados ajustados pela média e variância (WLSMV), para dados categóricos, e a máxima verossimilhança robusta (MLR), para obter razões de chances. Foram criadas três variáveis latentes: vulnerabilidade socioeconômica, vulnerabilidade familiar e não aceitação da gravidez. O efeito da vulnerabilidade socioeconômica, da família e da não aceitação da gravidez sobre a prematuridade ocorreu de modo indireto por meio da inadequação da assistência pré-natal. A metodologia proposta possibilitou utilizar construtos, verificar o papel de mediação da inadequação da assistência pré-natal e identificar efeitos diretos e indiretos das variáveis sobre o desfecho nascimento pré-termo.


Este estudio propuso la aplicación de modelos de ecuaciones estructurales (SEM) para investigar las variables asociadas con el parto prematuro basándose en un modelo teórico previamente analizado mediante regresión logística jerárquica. Los datos provienen de un estudio observacional de casos y controles de base poblacional de nacidos vivos en hospitales de madres que residen en Londrina, estado de Paraná, Brasil (junio de 2006 a marzo de 2007). Para el SEM, el estudio consideró la asociación entre las características socioeconómicas y los aspectos psicosociales relacionados con el historial reproductivo, el trabajo y la actividad física, las complicaciones durante el embarazo y las características fetales. También consideró la relación entre estas asociaciones y el parto prematuro mediado por la adecuación de la atención prenatal. Se utilizó el estimador de los mínimos cuadrados ponderados ajustados por la media y variancia (WLSMV) para datos categóricos y la probabilidad máxima robusta (MLR) para los odds ratios. Se crearon tres variables latentes: vulnerabilidad socioeconómica, vulnerabilidad familiar y embarazo no deseado. El efecto de la vulnerabilidad socioeconómica y familiar y el embarazo no deseado en la prematuridad ocurrió indirectamente por la insuficiencia de la atención prenatal. La metodología propuesta permitió usar constructos, verificar el papel de la mediación por la insuficiencia de la atención prenatal e identificar los efectos directos e indirectos de las variables sobre el resultado "parto prematuro".


Assuntos
Análise de Classes Latentes , Modelos Logísticos , Nascimento Prematuro/psicologia , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Adulto , Consumo de Bebidas Alcoólicas/psicologia , Índice de Massa Corporal , Brasil , Estudos de Casos e Controles , Feminino , Idade Gestacional , Humanos , Gravidez , Gravidez Múltipla/psicologia , Gravidez não Planejada/psicologia , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Caminhada/psicologia , Adulto Jovem
10.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190014, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-990741

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar a tendência da mortalidade de crianças menores de cinco anos, residentes no Brasil e regiões, utilizando a "Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis". Método: Estudo ecológico de séries temporais da taxa de mortalidade por causas evitáveis e não evitáveis, com correções para as causas mal definidas e para o sub-registro de óbitos informados, no período de 2000 a 2013. Resultados: No Brasil, houve maior declínio da taxa de mortalidade por causas evitáveis (5,1% ao ano), comparadas com as causas não evitáveis (2,5% ao ano). As causas evitáveis por adequada atenção à gestação constituíram a maior concentração de óbitos em 2013 (12.267) e tiveram a segunda menor redução percentual média anual (2,1%) e do período (24,4%). As menores taxas de mortalidade na infância foram evidenciadas nas regiões Sul e Sudeste. Observa-se, no entanto, que a Região Nordeste apresentou o maior declínio da mortalidade infantil reduzível (6,1% ao ano) e o Centro-Oeste, o menor (3,5% ao ano). Conclusão: O declínio da taxa de mortalidade na infância já era esperado nessa última década, levando a acreditar na evolução da resposta dos sistemas de saúde, além de nas melhorias nas condições de saúde e determinantes sociais. Atenção especial deve ser oferecida às causas relacionadas à gestação, ou seja, avançar na qualidade do pré-natal, em particular, em razão da ocorrência de mortes no feto e no recém-nascido oriundas de afecções maternas que apresentaram importante acréscimo no período (8,3% ao ano).


ABSTRACT: Objective: To analyze the mortality trend of children under five years of age living in Brazil and regions, using the "Brazilian List of Preventable Causes of Death." Method: Ecological time-series study of mortality rate due to preventable and non-preventable causes, with corrections for ill-defined causes and underreporting of deaths from 2000 to 2013. Results: In Brazil, preventable death rates (5.1% per year) had a higher decrease compared with non-preventable ones (2.5% per year). Preventable causes associated with proper care during pregnancy had the highest concentration of deaths in 2013 (12,267) and the second lowest average percentage reduction in the year (2.1%) and for the period (24.4%). The South and Southeast regions had the lowest mortality rates in childhood. However, the Northeast region had the highest decrease in reducible child mortality (6.1% per year) and the Midwest, the lowest (3.5% per year). Conclusion: The decrease in childhood mortality rates was expected in the last decade, suggesting the progress in the response of health systems, in addition to improvements in health conditions and social determinants. Special attention should be given to pregnancy-related causes, i.e., expand the quality of prenatal care, in particular, due to fetal and newborn deaths resulted from maternal conditions, which increased significantly in the period (8,3% per year).


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Mortalidade da Criança/tendências , Mortalidade Prematura/tendências , Cuidado Pré-Natal , Serviços Preventivos de Saúde , Brasil/epidemiologia , Características de Residência , Causas de Morte , Programas Nacionais de Saúde
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(1): e00211917, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974628

RESUMO

O estudo propôs a aplicação da modelagem com equações estruturais (MEE) para estudar variáveis associadas ao nascimento pré-termo com base em um modelo teórico analisado previamente pela regressão logística hierarquizada. Os dados foram provenientes da pesquisa observacional do tipo caso-controle populacional sobre nascidos vivos hospitalares de mães residentes em Londrina, Paraná, Brasil (junho de 2006 a março de 2007). Para a MEE foi considerada a associação de características socioeconômicas e aspectos psicossociais sobre história reprodutiva, trabalho e atividade física, intercorrências durante a gestação e características fetais. Considerou-se, ainda, a relação dessas associações sobre o desfecho nascimento pré-termo mediado pela adequação da assistência pré-natal. Foram utilizados estimadores de mínimos quadrados ajustados pela média e variância (WLSMV), para dados categóricos, e a máxima verossimilhança robusta (MLR), para obter razões de chances. Foram criadas três variáveis latentes: vulnerabilidade socioeconômica, vulnerabilidade familiar e não aceitação da gravidez. O efeito da vulnerabilidade socioeconômica, da família e da não aceitação da gravidez sobre a prematuridade ocorreu de modo indireto por meio da inadequação da assistência pré-natal. A metodologia proposta possibilitou utilizar construtos, verificar o papel de mediação da inadequação da assistência pré-natal e identificar efeitos diretos e indiretos das variáveis sobre o desfecho nascimento pré-termo.


Este estudio propuso la aplicación de modelos de ecuaciones estructurales (SEM) para investigar las variables asociadas con el parto prematuro basándose en un modelo teórico previamente analizado mediante regresión logística jerárquica. Los datos provienen de un estudio observacional de casos y controles de base poblacional de nacidos vivos en hospitales de madres que residen en Londrina, estado de Paraná, Brasil (junio de 2006 a marzo de 2007). Para el SEM, el estudio consideró la asociación entre las características socioeconómicas y los aspectos psicosociales relacionados con el historial reproductivo, el trabajo y la actividad física, las complicaciones durante el embarazo y las características fetales. También consideró la relación entre estas asociaciones y el parto prematuro mediado por la adecuación de la atención prenatal. Se utilizó el estimador de los mínimos cuadrados ponderados ajustados por la media y variancia (WLSMV) para datos categóricos y la probabilidad máxima robusta (MLR) para los odds ratios. Se crearon tres variables latentes: vulnerabilidad socioeconómica, vulnerabilidad familiar y embarazo no deseado. El efecto de la vulnerabilidad socioeconómica y familiar y el embarazo no deseado en la prematuridad ocurrió indirectamente por la insuficiencia de la atención prenatal. La metodología propuesta permitió usar constructos, verificar el papel de la mediación por la insuficiencia de la atención prenatal e identificar los efectos directos e indirectos de las variables sobre el resultado "parto prematuro".


This study proposed the application of structural equation modeling (SEM) to investigate variables associated with preterm birth based on a theoretical model analyzed previously by hierarchical logistic regression. The data came from a population-based case-control observational study of hospital births to mothers residing in Londrina, Paraná State, Brazil (June 2006 to March 2007). For the SEM, the study considered the association between socioeconomic characteristics and psychosocial aspects pertaining to reproductive history, work and physical activity, complications during the pregnancy, and fetal characteristics. It also considered the relationship between these associations and the outcome preterm birth mediated by adequacy of prenatal care. The weighted least square mean and variance adjusted estimator (WLSMV) was used for categorical data and robust maximum likelihood (MLR) for odds ratios. Three latent variables were created: socioeconomic vulnerability, family vulnerability, and unwanted pregnancy. The effect of socioeconomic and family vulnerability and unwanted pregnancy on prematurity occurred indirectly through inadequacy of prenatal care. The proposed methodology allowed using constructs, verifying the role of mediation by inadequacy of prenatal care, and identifying the variables' direct and indirect effects on the outcome preterm birth.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Modelos Logísticos , Nascimento Prematuro/psicologia , Análise de Classes Latentes , Gravidez Múltipla/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Consumo de Bebidas Alcoólicas/psicologia , Índice de Massa Corporal , Estudos de Casos e Controles , Fatores de Risco , Caminhada/psicologia , Idade Gestacional , Gravidez não Planejada/psicologia
12.
Rev Bras Epidemiol ; 21: e180008, 2018.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-30088593

RESUMO

OBJECTIVES: To analyze the mortality trend in the Brazilian population aged between 5 and 69 years old, using the "Brazilian List of Causes of Preventable Deaths". METHODS: This is an ecological study that uses a time-series analysis of the standardized mortality rate for preventable and unpreventable causes in the period from 2000 to 2013, with corrections for ill-defined causes and the under-reporting of informed deaths. RESULTS: There was a decline in the mortality rate in the Brazilian population aged 5 to 69 due to preventable causes (1.6% per year) and unpreventable causes (1.4% per year), in addition to a decrease among all of the groups of causes of preventable deaths in the period from 2000 - 2013. The study draws attention to the increase in deaths from specific causes such as pneumonia (1.9% per year) and transportation accidents (0.6% per year), as well the stability in the number of deaths from aggression and intentional self-harm. Deaths from noncommunicable diseases fell by 2.2% per year and were highest in the age group of 60 - 69 years old in 2013 (209.9/100,000 inhabitants for ischemic heart disease deaths, 157.2/100,000 inhabitants for cerebrovascular diseases and 116.8/100,000 inhabitants for diabetes). CONCLUSION: The rates of preventable deaths are still high, especially for noncommunicable diseases and external causes. These causes of death are sensitive to health promotion interventions and, therefore, this study reinforces the need to remain focused on these causes of illness and death, as well as their risk factors.


Assuntos
Mortalidade Prematura/tendências , Adolescente , Adulto , Idoso , Brasil/epidemiologia , Causas de Morte , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Serviços Preventivos de Saúde , Saúde Pública , Fatores de Tempo , Adulto Jovem
13.
Cad Saude Publica ; 34(6): e00156416, 2018 06 21.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-29947661

RESUMO

This study aimed to identify birth clusters according to type of hospital (SUS vs. non-SUS) and the existence of differences in socioeconomic, maternal, neonatal, and healthcare access characteristics, measured by the distance between the mothers' homes and the hospitals where they gave birth. Births to mothers residing in the city of São Paulo, Brazil, in 2010 were georeferenced and allocated in 310 weighting areas from the population census, in addition to classifying them according to hospital of birth (SUS vs. non-SUS). Spatial clusters were identified through the spatial sweep technique for spatial dependence of SUS and non-SUS births, leading to the formation of ten SUS clusters and seven non-SUS clusters. Births in non-SUS hospitals formed clusters in the city's central area, with a lower proportion of low-income households. The SUS birth clusters were located on the outskirts of the city, where there are more households in subnormal clusters. Both SUS and non-SUS clusters were not internally homogeneous, showing differences in maternal age, schooling, and number of prenatal visits and very premature newborns. The theoretical mean distance traveled by mothers to the hospital was 51.8% lower in the SUS clusters (5.1km) than in the non-SUS clusters (9.8km). The formation of birth clusters showed differences in maternal, pregnancy, childbirth, and neonatal characteristics, in addition to displaying a radial-concentric spatial distribution, reflecting the city's prevailing socioeconomic differences. The shorter distance in SUS births indicates regionalization of childbirth care in the city of São Paulo.


O objetivo do estudo foi identificar aglomerados de nascimentos segundo o tipo de hospital (SUS e não SUS) e a existência de diferenciais quanto a características socioeconômicas, materno-infantis e de acesso, medidos pela distância entre as residências maternas e os hospitais onde se deram os partos. Os nascimentos ocorridos de mães residentes no Município de São Paulo, Brasil, em 2010 foram georreferenciados e alocados nas 310 áreas de ponderação do censo demográfico, além de classificados segundo hospital de nascimento (SUS e não SUS). Foram identificados aglomerados espaciais por meio da técnica de varredura espacial para dependência espacial dos nascimentos SUS e não SUS, com a formação de dez aglomerados SUS e sete não SUS. Os nascimentos em hospitais não SUS formaram aglomerados situados na área central, onde há menor proporção de domicílios de baixa renda. Os aglomerados de nascidos vivos SUS localizaram-se nas bordas da cidade, onde são mais frequentes domicílios em aglomerados subnormais. Os aglomerados tanto SUS como não SUS não são homogêneos entre si, visto que há diferenças em relação a idade das mães, escolaridade, número de consultas de pré-natal e recém-nascidos muito prematuros. A distância média teórica percorrida pelas mães até o hospital foi 51,8% menor nos aglomerados SUS (5,1km) que nos não SUS (9,8km). A formação de aglomerados de nascimentos mostrou diferenciais das características maternas, gestação, parto e recém-nascidos, além de ter apresentado distribuição espacial radial-concêntrica, refletindo os diferenciais socioeconômicos existentes na cidade. A menor distância nos nascimentos SUS indica a regionalização da assistência ao parto no Município de São Paulo.


El objetivo del estudio fue identificar aglomerados de nacimientos, según el tipo de hospital (SUS y no SUS), y la existencia de diferenciales en cuanto a características socioeconómicas, materno-infantiles y de acceso, calculados por la distancia entre las residencias maternas y los hospitales donde se produjeron los partos. Los nacimientos que se produjeron con madres residentes en el municipio de São Paulo, Brasil, en 2010 fueron georreferenciados y asignados a las 310 áreas de ponderación del censo demográfico, además de clasificados según el hospital de nacimiento (SUS y no SUS). Se identificaron aglomerados espaciales mediante la técnica de barrido espacial para la dependencia espacial de los nacimientos SUS y no SUS, formando diez aglomerados SUS y siete no SUS. Los nacimientos en hospitales no SUS constituyeron aglomerados, situados en el área central, donde existe una menor proporción de domicilios de baja renta. Los aglomerados de nacidos vivos SUS estaban ubicados en el extrarradio de la ciudad, donde son más frecuentes domicilios en aglomerados por debajo de los estándares normales. Los aglomerados tanto SUS, como no SUS, no son homogéneos entre sí, debido a que existen diferencias referentes a la edad de las madres, escolaridad, número de consultas prenatales y recién nacidos muy prematuros. La distancia media teórica recorrida por las madres hasta el hospital fue un 51,8% menor en los aglomerados SUS (5,1km) que en los no SUS (9,8km). La formación de aglomerados de nacimientos mostró diferenciales en las características maternas, gestación, parto y recién nacidos, además de haber presentado distribución espacial radial-concéntrica, reflejando los diferenciales socioeconómicos existentes en la ciudad. La menor distancia en los nacimientos SUS indica la regionalización de la asistencia al parto en el municipio de São Paulo.


Assuntos
Hospitais Privados/estatística & dados numéricos , Hospitais Públicos/estatística & dados numéricos , Nascido Vivo/epidemiologia , Adulto , Índice de Apgar , Brasil/epidemiologia , Cesárea/estatística & dados numéricos , Cidades , Análise por Conglomerados , Feminino , Sistemas de Informação Geográfica , Disparidades nos Níveis de Saúde , Humanos , Recém-Nascido , Idade Materna , Programas Nacionais de Saúde/estatística & dados numéricos , Gravidez , Fatores Socioeconômicos , Análise Espacial , Adulto Jovem
14.
Cad Saude Publica ; 34(1): e00188016, 2018 Feb 05.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-29412326

RESUMO

Maternal morbidity, fetal mortality, and neonatal mortality are important indicators of maternal and child health. The study aimed to describe maternal and perinatal outcomes (low birth weight, prematurity, fetal and neonatal deaths, postpartum hospitalizations, and readmission of newborns) in a cohort of pregnant women whose deliveries were covered by the Brazilian Unified National Health System (SUS) in the city of São Paulo, Brazil, in the second semester of 2012. We obtained a retrospective cohort of 55,404 pregnant women with deterministic and probabilistic linkage of data from the Hospital Information System of the SUS (SIH/SUS), Information System on Live Births (SINASC), Mortality Information System (SIM), and National Registry of Health Establishments (CNES) databases. Hospitalizations due to obstetric complications occurred in 4.3% of the women. The most frequent diagnoses were infection, hypertensive disease of pregnancy, and diabetes. Hospitalizations prior to childbirth were more common in pregnant women 35 years or older and those with a history of multiple pregnancies and low schooling. Postpartum hospitalizations were three times greater and maternal mortality was nine times greater in pregnant women with a history of previous hospitalization due to obstetric complications. Adverse perinatal outcomes (fetal and neonatal mortality and low birth weight) were twice as frequent in infants of women with previous hospitalization when compared to those without. A similar pattern was seen in hospitalization of newborns soon after birth and in hospital readmission. Adverse maternal and perinatal outcomes were more frequent in pregnant women with a history of previous hospitalization.


A morbidade materna, a mortalidade neonatal e a mortalidade fetal são importantes indicadores da saúde materna infantil. O estudo tem por objetivo descrever desfechos maternos e perinatais (baixo peso ao nascer, prematuridade, óbito fetal e neonatal, internações pós-parto e readmissão dos recém-nascidos) de uma coorte de gestantes cujos partos foram financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Município de São Paulo, Brasil, no segundo semestre de 2012. Foi obtida uma coorte retrospectiva de 55.404 gestantes com vinculação (determinística e probabilística) das informações do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Internações por complicações obstétricas da gestação ocorreram em 4,3% das gestantes. Diagnósticos mais frequentes foram: infecções, doenças hipertensivas e diabetes. As internações prévias ao parto foram mais frequentes nas gestantes a partir de 35 anos, de gestações múltiplas e com baixa escolaridade. As internações das gestantes no pós-parto foram 3 vezes maior e a mortalidade materna 9 vezes maior entre as gestantes com internação prévia por complicações obstétricas. Os desfechos perinatais (mortalidade fetal e neonatal, prematuridade e baixo peso ao nascer) foram 2 vezes mais frequentes entre os conceptos de gestantes com internação prévia que aquelas sem internação. Comportamento semelhante foi encontrado com relação à internação dos recém-nascidos logo após o parto e na readmissão hospitalar. Desfechos maternos e perinatais negativos foram mais frequentes em gestantes com internação prévia ao parto.


La morbilidad materna, la mortalidad neonatal y la mortalidad fetal son importantes indicadores de la salud materna infantil. El objetivo del estudio fue describir desenlaces maternos y perinatales (bajo peso al nacer, prematuridad, óbito fetal y neonatal, internamientos posparto y readmisión de los recién nacidos) de una cohorte de gestantes, cuyos partos fueron financiados por el Sistema Único de Salud (SUS) en el municipio de Sao Paulo, durante el segundo semestre de 2012. Se obtuvo una cohorte retrospectiva de 55.404 gestantes con vinculación (determinística y probabilística) de la información del Sistema de Información Hospitalaria de SUS (SIH/SUS), Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (SINASC), Sistema de Información sobre Mortalidad (SIM) y Registro Nacional de Establecimientos de Salud (CNES). Se produjeron internamientos por complicaciones obstétricas en la gestación en un 4,3% de las gestantes. Los diagnósticos más frecuentes fueron: infecciones, enfermedades relacionadas con la hipertensión y diabetes. Los internamientos previos al parto fueron más frecuentes en las gestantes a partir de 35 años, con gestaciones múltiples y con baja escolaridad. Los internamientos de las gestantes en el posparto fueron 3 veces mayores y la mortalidad materna 9 veces mayor entre las gestantes con un internamiento previo por complicaciones obstétricas. Los desenlaces perinatales (mortalidad fetal y neonatal, prematuridad y bajo peso al nacer) fueron 2 veces más frecuentes entre los conceptos de gestantes con internamiento previo que aquellas sin internamiento. Un comportamiento semejante se encontró en relación con el internamiento de los recién nacidos inmediatamente tras el parto y en la readmisión hospitalaria. Desenlaces maternos y perinatales negativos fueron más frecuentes en gestantes con internamiento previo al parto.


Assuntos
Hospitalização/estatística & dados numéricos , Mortalidade Materna , Mortalidade Perinatal , Gravidez em Diabéticas/epidemiologia , Adulto , Brasil/epidemiologia , Escolaridade , Métodos Epidemiológicos , Feminino , Idade Gestacional , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Recém-Nascido Prematuro , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Gravidez , Resultado da Gravidez , Cuidado Pré-Natal , População Urbana , Adulto Jovem
15.
Rev. bras. epidemiol ; 21: e180008, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-958825

RESUMO

RESUMO: Objetivos: Analisar a tendência da mortalidade na população brasileira de 5 a 69 anos, utilizando a "Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis". Métodos: Trata-se de um estudo ecológico de séries temporais da taxa de mortalidade padronizada por causas evitáveis e não evitáveis no período de 2000 a 2013, com correções para as causas mal definidas e o sub-registro de óbitos informados. Resultados: Evidenciou-se declínio da taxa de mortalidade na população de 5 a 69 anos residente no Brasil por causas evitáveis (1,6% ao ano) e não evitáveis (1,4% ao ano), além de queda em todos os grupos de causas de mortes evitáveis no período 2000 - 2013. O estudo chama atenção para o aumento dos óbitos por causas específicas, como a pneumonia (1,9% ao ano) e os acidentes de transporte (0,6% ao ano), além de estabilidade para óbitos por agressões e lesões autoprovocadas intencionalmente. As mortes por doenças não transmissíveis reduziram 2,2% ao ano e foram mais elevadas na faixa etária de 60 a 69 anos em 2013 (209,9/100.000 hab. para as mortes por doenças isquêmicas do coração; 157,2/100.000 hab. para as doenças cerebrovasculares; e 116,8/100.000 hab. para o diabetes). Conclusão: As taxas de mortes evitáveis ainda são elevadas, principalmente para as doenças não transmissíveis e as causas externas. Essas causas de morte são sensíveis às intervenções de promoção da saúde e, portanto, este estudo reforça a necessidade de manter o foco nessas causas de adoecimento e de morte, além dos seus fatores de risco.


ABSTRACT: Objectives: To analyze the mortality trend in the Brazilian population aged between 5 and 69 years old, using the "Brazilian List of Causes of Preventable Deaths". Methods: This is an ecological study that uses a time-series analysis of the standardized mortality rate for preventable and unpreventable causes in the period from 2000 to 2013, with corrections for ill-defined causes and the under-reporting of informed deaths. Results: There was a decline in the mortality rate in the Brazilian population aged 5 to 69 due to preventable causes (1.6% per year) and unpreventable causes (1.4% per year), in addition to a decrease among all of the groups of causes of preventable deaths in the period from 2000 - 2013. The study draws attention to the increase in deaths from specific causes such as pneumonia (1.9% per year) and transportation accidents (0.6% per year), as well the stability in the number of deaths from aggression and intentional self-harm. Deaths from noncommunicable diseases fell by 2.2% per year and were highest in the age group of 60 - 69 years old in 2013 (209.9/100,000 inhabitants for ischemic heart disease deaths, 157.2/100,000 inhabitants for cerebrovascular diseases and 116.8/100,000 inhabitants for diabetes). Conclusion: The rates of preventable deaths are still high, especially for noncommunicable diseases and external causes. These causes of death are sensitive to health promotion interventions and, therefore, this study reinforces the need to remain focused on these causes of illness and death, as well as their risk factors.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Mortalidade Prematura/tendências , Serviços Preventivos de Saúde , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Saúde Pública , Causas de Morte , Pessoa de Meia-Idade
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(6): e00156416, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952405

RESUMO

Resumo: O objetivo do estudo foi identificar aglomerados de nascimentos segundo o tipo de hospital (SUS e não SUS) e a existência de diferenciais quanto a características socioeconômicas, materno-infantis e de acesso, medidos pela distância entre as residências maternas e os hospitais onde se deram os partos. Os nascimentos ocorridos de mães residentes no Município de São Paulo, Brasil, em 2010 foram georreferenciados e alocados nas 310 áreas de ponderação do censo demográfico, além de classificados segundo hospital de nascimento (SUS e não SUS). Foram identificados aglomerados espaciais por meio da técnica de varredura espacial para dependência espacial dos nascimentos SUS e não SUS, com a formação de dez aglomerados SUS e sete não SUS. Os nascimentos em hospitais não SUS formaram aglomerados situados na área central, onde há menor proporção de domicílios de baixa renda. Os aglomerados de nascidos vivos SUS localizaram-se nas bordas da cidade, onde são mais frequentes domicílios em aglomerados subnormais. Os aglomerados tanto SUS como não SUS não são homogêneos entre si, visto que há diferenças em relação a idade das mães, escolaridade, número de consultas de pré-natal e recém-nascidos muito prematuros. A distância média teórica percorrida pelas mães até o hospital foi 51,8% menor nos aglomerados SUS (5,1km) que nos não SUS (9,8km). A formação de aglomerados de nascimentos mostrou diferenciais das características maternas, gestação, parto e recém-nascidos, além de ter apresentado distribuição espacial radial-concêntrica, refletindo os diferenciais socioeconômicos existentes na cidade. A menor distância nos nascimentos SUS indica a regionalização da assistência ao parto no Município de São Paulo.


Abstract: This study aimed to identify birth clusters according to type of hospital (SUS vs. non-SUS) and the existence of differences in socioeconomic, maternal, neonatal, and healthcare access characteristics, measured by the distance between the mothers' homes and the hospitals where they gave birth. Births to mothers residing in the city of São Paulo, Brazil, in 2010 were georeferenced and allocated in 310 weighting areas from the population census, in addition to classifying them according to hospital of birth (SUS vs. non-SUS). Spatial clusters were identified through the spatial sweep technique for spatial dependence of SUS and non-SUS births, leading to the formation of ten SUS clusters and seven non-SUS clusters. Births in non-SUS hospitals formed clusters in the city's central area, with a lower proportion of low-income households. The SUS birth clusters were located on the outskirts of the city, where there are more households in subnormal clusters. Both SUS and non-SUS clusters were not internally homogeneous, showing differences in maternal age, schooling, and number of prenatal visits and very premature newborns. The theoretical mean distance traveled by mothers to the hospital was 51.8% lower in the SUS clusters (5.1km) than in the non-SUS clusters (9.8km). The formation of birth clusters showed differences in maternal, pregnancy, childbirth, and neonatal characteristics, in addition to displaying a radial-concentric spatial distribution, reflecting the city's prevailing socioeconomic differences. The shorter distance in SUS births indicates regionalization of childbirth care in the city of São Paulo.


Resumen: El objetivo del estudio fue identificar aglomerados de nacimientos, según el tipo de hospital (SUS y no SUS), y la existencia de diferenciales en cuanto a características socioeconómicas, materno-infantiles y de acceso, calculados por la distancia entre las residencias maternas y los hospitales donde se produjeron los partos. Los nacimientos que se produjeron con madres residentes en el municipio de São Paulo, Brasil, en 2010 fueron georreferenciados y asignados a las 310 áreas de ponderación del censo demográfico, además de clasificados según el hospital de nacimiento (SUS y no SUS). Se identificaron aglomerados espaciales mediante la técnica de barrido espacial para la dependencia espacial de los nacimientos SUS y no SUS, formando diez aglomerados SUS y siete no SUS. Los nacimientos en hospitales no SUS constituyeron aglomerados, situados en el área central, donde existe una menor proporción de domicilios de baja renta. Los aglomerados de nacidos vivos SUS estaban ubicados en el extrarradio de la ciudad, donde son más frecuentes domicilios en aglomerados por debajo de los estándares normales. Los aglomerados tanto SUS, como no SUS, no son homogéneos entre sí, debido a que existen diferencias referentes a la edad de las madres, escolaridad, número de consultas prenatales y recién nacidos muy prematuros. La distancia media teórica recorrida por las madres hasta el hospital fue un 51,8% menor en los aglomerados SUS (5,1km) que en los no SUS (9,8km). La formación de aglomerados de nacimientos mostró diferenciales en las características maternas, gestación, parto y recién nacidos, además de haber presentado distribución espacial radial-concéntrica, reflejando los diferenciales socioeconómicos existentes en la ciudad. La menor distancia en los nacimientos SUS indica la regionalización de la asistencia al parto en el municipio de São Paulo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Adulto Jovem , Hospitais Privados/estatística & dados numéricos , Nascido Vivo/epidemiologia , Hospitais Públicos/estatística & dados numéricos , Índice de Apgar , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Análise por Conglomerados , Cesárea/estatística & dados numéricos , Idade Materna , Cidades , Sistemas de Informação Geográfica , Disparidades nos Níveis de Saúde , Análise Espacial , Programas Nacionais de Saúde/estatística & dados numéricos
17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(1): e00188016, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889852

RESUMO

A morbidade materna, a mortalidade neonatal e a mortalidade fetal são importantes indicadores da saúde materna infantil. O estudo tem por objetivo descrever desfechos maternos e perinatais (baixo peso ao nascer, prematuridade, óbito fetal e neonatal, internações pós-parto e readmissão dos recém-nascidos) de uma coorte de gestantes cujos partos foram financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Município de São Paulo, Brasil, no segundo semestre de 2012. Foi obtida uma coorte retrospectiva de 55.404 gestantes com vinculação (determinística e probabilística) das informações do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Internações por complicações obstétricas da gestação ocorreram em 4,3% das gestantes. Diagnósticos mais frequentes foram: infecções, doenças hipertensivas e diabetes. As internações prévias ao parto foram mais frequentes nas gestantes a partir de 35 anos, de gestações múltiplas e com baixa escolaridade. As internações das gestantes no pós-parto foram 3 vezes maior e a mortalidade materna 9 vezes maior entre as gestantes com internação prévia por complicações obstétricas. Os desfechos perinatais (mortalidade fetal e neonatal, prematuridade e baixo peso ao nascer) foram 2 vezes mais frequentes entre os conceptos de gestantes com internação prévia que aquelas sem internação. Comportamento semelhante foi encontrado com relação à internação dos recém-nascidos logo após o parto e na readmissão hospitalar. Desfechos maternos e perinatais negativos foram mais frequentes em gestantes com internação prévia ao parto.


Maternal morbidity, fetal mortality, and neonatal mortality are important indicators of maternal and child health. The study aimed to describe maternal and perinatal outcomes (low birth weight, prematurity, fetal and neonatal deaths, postpartum hospitalizations, and readmission of newborns) in a cohort of pregnant women whose deliveries were covered by the Brazilian Unified National Health System (SUS) in the city of São Paulo, Brazil, in the second semester of 2012. We obtained a retrospective cohort of 55,404 pregnant women with deterministic and probabilistic linkage of data from the Hospital Information System of the SUS (SIH/SUS), Information System on Live Births (SINASC), Mortality Information System (SIM), and National Registry of Health Establishments (CNES) databases. Hospitalizations due to obstetric complications occurred in 4.3% of the women. The most frequent diagnoses were infection, hypertensive disease of pregnancy, and diabetes. Hospitalizations prior to childbirth were more common in pregnant women 35 years or older and those with a history of multiple pregnancies and low schooling. Postpartum hospitalizations were three times greater and maternal mortality was nine times greater in pregnant women with a history of previous hospitalization due to obstetric complications. Adverse perinatal outcomes (fetal and neonatal mortality and low birth weight) were twice as frequent in infants of women with previous hospitalization when compared to those without. A similar pattern was seen in hospitalization of newborns soon after birth and in hospital readmission. Adverse maternal and perinatal outcomes were more frequent in pregnant women with a history of previous hospitalization.


La morbilidad materna, la mortalidad neonatal y la mortalidad fetal son importantes indicadores de la salud materna infantil. El objetivo del estudio fue describir desenlaces maternos y perinatales (bajo peso al nacer, prematuridad, óbito fetal y neonatal, internamientos posparto y readmisión de los recién nacidos) de una cohorte de gestantes, cuyos partos fueron financiados por el Sistema Único de Salud (SUS) en el municipio de Sao Paulo, durante el segundo semestre de 2012. Se obtuvo una cohorte retrospectiva de 55.404 gestantes con vinculación (determinística y probabilística) de la información del Sistema de Información Hospitalaria de SUS (SIH/SUS), Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (SINASC), Sistema de Información sobre Mortalidad (SIM) y Registro Nacional de Establecimientos de Salud (CNES). Se produjeron internamientos por complicaciones obstétricas en la gestación en un 4,3% de las gestantes. Los diagnósticos más frecuentes fueron: infecciones, enfermedades relacionadas con la hipertensión y diabetes. Los internamientos previos al parto fueron más frecuentes en las gestantes a partir de 35 años, con gestaciones múltiples y con baja escolaridad. Los internamientos de las gestantes en el posparto fueron 3 veces mayores y la mortalidad materna 9 veces mayor entre las gestantes con un internamiento previo por complicaciones obstétricas. Los desenlaces perinatales (mortalidad fetal y neonatal, prematuridad y bajo peso al nacer) fueron 2 veces más frecuentes entre los conceptos de gestantes con internamiento previo que aquellas sin internamiento. Un comportamiento semejante se encontró en relación con el internamiento de los recién nacidos inmediatamente tras el parto y en la readmisión hospitalaria. Desenlaces maternos y perinatales negativos fueron más frecuentes en gestantes con internamiento previo al parto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Adulto , Adulto Jovem , Gravidez em Diabéticas/epidemiologia , Mortalidade Materna , Mortalidade Perinatal , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal , População Urbana , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido Prematuro , Resultado da Gravidez , Métodos Epidemiológicos , Idade Gestacional , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Escolaridade
18.
Epidemiol Serv Saude ; 26(4): 869-880, 2017.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-29211149

RESUMO

OBJECTIVE: to describe characteristics of the Mortality Information System (SIM) in municipalities of São Paulo State, in 2015. METHODS: descriptive study with data collected through an electronic questionnaire, with questions on the profile of technical managers, human resources and IT structure. RESULTS: 584/645 municipalities (90.5%) participated; technical managers were mainly women (81.5%), nurses (64.9%), career civil servants (66.1%) and had more than 3 years of work experience with SIM (68.2%); in small-sized municipalities (≤30,000 inhabitants), managers were younger (average age of 37.7 years), were also responsible for other systems (92.4%) and used computers with older operating systems (69.5%); in large-sized municipalities (>200,000 inhabitants), managers were older (average age of 47.1 years) and had higher education level (86.5% with higher education degree), they had fast-access internet (83.8%) and in-house technical support (81.1%). CONCLUSION: the technical managers' profile and availability of technological resources used at SIM were different according to population size of the municipalities.


Assuntos
Sistemas de Informação/organização & administração , Mortalidade , Inquéritos e Questionários , Adulto , Brasil , Cidades , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade
19.
Epidemiol. serv. saúde ; 26(4): 869-880, out.-dez. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-953345

RESUMO

OBJETIVO: descrever características do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) nos municípios do estado de São Paulo em 2015. MÉTODOS: estudo descritivo com dados coletados mediante formulário eletrônico, contendo questões sobre perfil do gestor técnico, estrutura de recursos humanos e de informática. RESULTADOS: participaram 584/645 (90,5%) municípios; entre os gestores, predominaram mulheres (81,5%), enfermeiros (64,9%), vínculo efetivo (66,1%) e mais de 3 anos de trabalho no SIM (68,2%); nos municípios pequenos (≤30.000 habitantes), os gestores eram mais jovens (média de 37,7 anos), acumulavam responsabilidade por outros sistemas (92,4%) e utilizavam computadores com sistemas operacionais antigos (69,5%); os municípios grandes (>200.000 habitantes) contavam com gestores de maior idade média (47,1 anos) e maior escolaridade (86,5% com Ensino Superior), internet de acesso rápido (83,8%) e suporte técnico próprio (81,1%). CONCLUSÃO: o perfil dos gestores técnicos e a disponibilidade de recursos tecnológicos utilizados no SIM foram distintos conforme o porte populacional dos municípios.


OBJETIVO: describir características del Sistema de Informaciones sobre Mortalidad (SIM), en municipios del estado de São Paulo, 2015. MÉTODOS: estudio descriptivo, con datos recogidos por cuestionario electrónico, sobre el perfil del gestor técnico, estructura de recursos humanos y de informática. RESULTADOS: 584/645 (90,5%) municipios participaron; entre los gestores, predominaron mujeres (81,5%), enfermeros (64,9%), vínculo efectivo (66,1%), y 3 años o más de trabajo en el SIM (68,2%); en los menores municipios (≤30.000 habitantes), los gestores eran más jóvenes (37,7 años), acumulaban responsabilidad de otros sistemas (92,4%); utilizaban sistemas operativos antiguos (69,5%); en los grandes (>200.000 habitantes), contaban con gestores de mayor edad promedio (47,1 años) y escolaridad (86,5% con enseñanza superior), acceso rápido internet (83,8%) y soporte técnico propio (81,1%). CONCLUSIÓN: el perfil de los gestores técnicos y la disponibilidad de recursos tecnológicos utilizados en el SIM fueron distintos según tamaño de población.


OBJECTIVE: to describe characteristics of the Mortality Information System (SIM) in municipalities of São Paulo State, in 2015. METHODS: descriptive study with data collected through an electronic questionnaire, with questions on the profile of technical managers, human resources and IT structure. RESULTS: 584/645 municipalities (90.5%) participated; technical managers were mainly women (81.5%), nurses (64.9%), career civil servants (66.1%) and had more than 3 years of work experience with SIM (68.2%); in small-sized municipalities (≤30,000 inhabitants), managers were younger (average age of 37.7 years), were also responsible for other systems (92.4%) and used computers with older operating systems (69.5%); in large-sized municipalities (>200,000 inhabitants), managers were older (average age of 47.1 years) and had higher education level (86.5% with higher education degree), they had fast-access internet (83.8%) and in-house technical support (81.1%). CONCLUSION: the technical managers' profile and availability of technological resources used at SIM were different according to population size of the municipalities.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Sistemas de Informação , Mortalidade , Estudos Transversais , Recursos Humanos , Tecnologia da Informação
20.
Rev Bras Epidemiol ; 20Suppl 01(Suppl 01): 46-60, 2017 May.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-28658372

RESUMO

OBJECTIVE:: To analyze under-5 mortality rates and leading causes in Brazil and states in 1990 and 2015, using the Global Burden of Disease Study (GBD) 2015 estimates. METHODS:: The main sources of data for all-causes under-5 mortality and live births estimates were the mortality information system, surveys, and censuses. Proportions and rates per 1,000 live births (LB) were calculated for total deaths and leading causes. RESULTS:: Estimates of under-5 deaths in Brazil were 191,505 in 1990, and 51,226 in 2015, 90% of which were infant deaths. The rates per 1,000 LB showed a reduction of 67.6% from 1990 to 2015, achieving the proposed target established by the Millennium Development Goals (MDGs). The reduction generally was more than 60% in states, with a faster reduction in the poorest Northeast region. The ratio of the highest and lowest rates in the states decreased from 4.9 in 1990 to 2.3 in 2015, indicating a reduction in socioeconomic regional disparities. Although prematurity showed a 72% reduction, it still remains as the leading cause of death (COD), followed by diarrheal diseases in 1990, and congenital anomalies, birth asphyxia and septicemia neonatal in 2015. CONCLUSION:: Under-5 mortality has decreased over the past 25 years, with reduction of regional disparities. However, pregnancy and childbirth-related causes remain as major causes of death, together with congenital anomalies. Intersectoral and specific public health policies must be continued to improve living conditions and health care in order to achieve further reduction of under-5 mortality rates in Brazil.


Assuntos
Causas de Morte , Mortalidade da Criança , Carga Global da Doença/estatística & dados numéricos , Brasil , Mortalidade da Criança/tendências , Pré-Escolar , Humanos , Lactente , Fatores de Tempo
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA